quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Boas Festas!!



Desejamos a todos um Feliz Natal e que o próximo ano seja repleto de muita Saúde, Realizações e Qualidade de Vida!!!
Boas Festas,

PR Prevenir Reabilitar

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Artrite Reumatóide – O que é ?


A artrite reumatóide (AR) é uma forma comum de artrite (artr: articulação; itis: inflamação) que produz inflamação no revestimento das articulações, causando calor, inchação e dor na articulação. A artrite reumatóide tende a persistir durante muitos anos, e afeta comumente diferentes articulações do corpo, e pode causar danos em cartilagens, ossos, tendões e ligamentos das articulações.
Nos Estados Unidos, aproximadamente 1 por cento da população, cerca de 2,1 milhões de pessoas, padecem de AR. Qualquer pessoa pode contrair AR, inclusive crianças e idosos. A doença varia de uma pessoa para outra. No entanto ela pode começar no período inicial da idade adulta. Entre as pessoas com AR, as mulheres superam os homens numa proporção de 3 para 1. A doença se apresenta em todos os grupos étnicos e em todas as partes do mundo.
Uma forma importante de distinguir a AR de outros tipos de artrite é a observação do padrão das articulações afetadas. Por exemplo, a AR afeta o punho e muitas das articulações da mão, mas, em geral, não afeta as articulações que estão mais próximas das unhas. Pelo contrario, a osteoartrite, um tipo de artrite mais comum, afeta mais freqüentemente as articulações mais próximas das unhas que outras áreas da mão. Outras articulações que podem ser afetadas pela AR são cotovelos, ombros, pescoço, mandíbula, quadris, joelhos, tornozelos e pés. A coluna geralmente é poupada, excetuando-se a região do pescoço.
As pessoas com AR têm ambos lados do corpo afetados simetricamente. Ou seja, se as articulações da mão direita estão inflamados, é provável que algumas articulações da mão esquerda também estejam.
O padrão geral das articulações afetadas, juntamente com certos resultados de exames de laboratório, tornam possível que o médico possa distinguir a AR de outras doenças.
Ainda não se conhece a causa da AR. No entanto, o sistema imunológico desempenha um papel importante na inflamação e no dano que a AR ocasiona nas articulações. O sistema imunológico é a defesa do organismo contra bactérias, vírus e outras células estranhas. Na AR, o sistema imunológico funciona incorretamente e ataca as próprias articulações do corpo e outros órgãos.
Na AR, as células do sistema imunológico se deslocam do sistema vascular e invadem os tecidos das articulações, causando inflamação. O líquido que contém as células inflamadas se acumula na articulação. As células imunológicas e inflamatórias, presentes no tecido e no líquido da articulação, produzem muitas substancias como enzimas, anticorpos e outras moléculas (citosinas), que atacam a articulação e podem lesa-la.
Os genes desempenham um importante papel no desenvolvimento da AR. No entanto, os genes que se associam com a AR não são herdados de uma forma simples ou direta; ou seja, não se transmitem diretamente de pais a filhos. Os genes criam uma tendência a aumentar o risco de desenvolver AR. De fato, muitas pessoas com estes genes não sofrerão nunca de AR. Alguns genes que influenciam na tendência a desenvolver AR incluem os que controlam o funcionamento do sistema imunológico. Na atualidade, os cientistas estão realizando investigações para aumentar nossa compreensão sobre estes genes, assim como de outros fatores (como infecções, lesões, mudanças hormonais e fatores ambientais) que podem conduzir ao aparecimento da AR.
Muitos médicos e cientistas crêem que a AR poderia se desencadear como conseqüência de uma infecção, embora isto ainda não tenha sido demonstrado até o momento. A artrite reumatóide não é contagiosa. É possível que um germe comum, a que quase todo o mundo está exposto, faça com que o sistema imunológico reaja de forma anormal em indivíduos susceptíveis de contrair AR.
Copyright © 2011 Bibliomed, Inc.                                             03 de novembro de 2011
© Equipe Editorial Bibliomed

Importância da prática de atividade física


Introdução

Todo indivíduo deseja ter uma vida longa e com saúde, e isso inclui, preferencialmente, a adoção de uma dieta saudável, a prática regular de atividade física e, assim, a manutenção de peso normal. Nos EUA, a combinação de sedentarismo e dieta inadequada desencadeia agravos que representam a segunda causa prevenível de morte.
Os benefícios da prática de atividade física incluem:
  • Melhora da oxigenação dos tecidos;
  • Melhora do metabolismo do organismo;
  • Aumento da força muscular e do condicionamento físico;
  • Redução do conteúdo de gordura;
  • Melhora da movimentação muscular e articular;
  • Aumento da sensação de bem-estar.
A atividade física pode e deve ser praticada em qualquer idade. Recomenda-se praticar pelo menos 30 minutos de exercício físico moderado todos os dias. No entanto, algumas práticas se associam a riscos, de forma que um profissional de saúde deve ser consultado antes de se iniciar um programa de atividade física regular. Sabe-se que metade das pessoas em atividade física vigorosa desiste do treinamento em um intervalo de um ano. O segredo é praticar exercícios que sejam excitantes, desafiantes e que tragam um grau de satisfação.

Benefícios para o Coração

O sedentarismo é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares. No entanto, a atividade física ajuda a melhorar a saúde cardíaca e pode reverter alguns fatores de risco para esses agravos. Como toda musculatura, o coração se fortalece com a prática de atividade física, de forma que consegue bombear mais sangue para o organismo a cada batimento, alcançando um nível alto de desempenho sem tanto estresse. Nos indivíduos que se exercitam, a freqüência cardíaca de repouso é mais baixa, pois é necessário menor esforço para bombear o sangue.
Qualquer nível de atividade física traz benefício cardiovascular, embora se saiba que quanto mais intensa é a prática maior o benefício. O benefício existe até mesmo para os pacientes com doença cardíaca que, entretanto,necessitam de avaliação cardiológica antes de iniciar o programa.
O exercício físico ajuda a reduzir os níveis de colesterol e triglicérides, diminui a inflamação das artérias, auxilia na perda de peso e a manter os vasos sanguíneos abertos e flexíveis. Em comparação aos indivíduos sedentários, aqueles que se exercitam regularmente apresentam um risco 45% menor de desenvolver aterosclerose coronariana. Além disso, contribui para manter a normalidade do fluxo sanguíneo e da pressão arterial.

Benefícios para os Diabéticos

A prática regular de exercício aeróbico ajuda a reduzir o risco de desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2, que surge em pacientes mais velhos e se deve a uma resistência das células à ação da insulina, que é o hormônio responsável por facilitar a entrada de glicose nas células. Pesquisas mostraram que os adultos que se exercitavam pelo menos duas horas e meia por semana reduziam o risco de diabetes tipo 2 em 58%.
O exercício traz efeitos positivos também para os pacientes já diabéticos, por meio da redução da concentração de glicose no sangue, melhora da sensibilidade à ação da insulina e fortalecimento do coração.

Benefícios para o Sistema Ósteo-Muscular

O exercício físico é essencial para a manutenção de ossos e músculos fortes. A força muscular declina com o avançar da idade, mas trabalhos demonstraram que quando a pessoa se exercita ela fica mais forte e com o peso mais adequado , em comparação aos sedentários. Quando praticado na infância, o esporte ajuda as crianças a reduzirem o risco de dor crônica no futuro, incluindo dores lombares e cervicais.
Osteoartrite
Para que se mantenham saudáveis, as articulações precisam ser exercitadas. Longos períodos de inatividade levam a articulação artrítica a se enrijecer e os tecidos próximos a enfraquecerem. Nos pacientes com osteoartrite, a prática de atividade aeróbica de baixo impacto e o treinamento de força são benéficos em termos de redução da dor e melhora do desempenho articular. Além disso, esses pacientes são mais capazes de praticar as atividades do dia-a-dia.
Fraturas e Quedas
A atividade física tem um papel importante no alentecimento da progressão da osteoporose, além de ajudar a reduzir o risco de quedas,por fortalecimento muscular e esquelético-articular, melhora do equilíbrio e, conseqüentemente, de fraturas. Se lembrarmos que a queda é uma importante causa de morte em indivíduos com mais de 65 anos, veremos a importância da atividade física nesses pacientes.
Dor Lombar
Os indivíduos sedentários apresentam risco aumentado de dor lombar, especialmente quando têm que realizar atividades nãousuais, como carregar peso e outros trabalhos que exigem força. O sedentarismo leva a alguns fatores que podem favorecer o desenvolvimento de dor lombar:
  • A falta de flexibilidade muscular restringe a mobilidade da coluna lombar;
  • A fraqueza da musculatura abdominal aumenta o estresse na musculatura lombar, levando ao deslocamento dos ossos do quadril;
  • A fraqueza da musculatura lombar aumenta a carga na coluna vertebral e o risco de compressão discal;
  • A obesidade leva à sobrecarga da coluna e aumenta a pressão nas vértebras e nos discos intervertebrais.
A atividade física tem um papel benéfico no alívio da dor lombar crônica, embora não seja recomendado que os pacientes com dor lombar aguda e súbita pratiquem exercício físico. Além do fortalecimento ósteo-muscular, o exercício ajuda a melhorar as atitudes do paciente frente aos seus sintomas.

Benefícios para os Pulmões

Os pacientes com doença pulmonar crônica apresentam dificuldade em se exercitar. A dispnéia (falta de ar) é uma limitação importante na maioria dos pacientes, mas somente em um terço dos casos a fadiga é um problema mais grave. Embora a prática de atividade física não leve à melhora da função pulmonar, o treinamento pode ajudar os pacientes a fortalecer a musculatura torácica, melhorando o seu desempenho e reduzindo a dispnéia.
Asma
O exercício físico a longo prazo ajuda a controlar a asma e a reduzir as hospitalizações. Uma pesquisa publicada no ano 2000 mostrou que a atividade física aeróbica melhora a capacidade respiratória e o desempenho em pacientes com asma leve. A natação é particularmente excelente para os pacientes com asma. A ioga também é benéfica, à medida que usa técnicas de relaxamento, alongamento, respiração e expansão torácica, levando à redução do estresse e à abertura das vias aéreas.
Enfisema
A caminhada é o melhor exercício para os pacientes com enfisema. Recomenda-se que os pacientes tentem caminhar três a quatro vezes ao dia, por 5 a15 minutos. Dispositivos que auxiliam na ventilação podem reduzir a dispnéia que ocorre durante o esforço.
O treinamento da musculatura respiratória envolve exercícios e dispositivos que tornam a inspiração mais difícil, com o objetivo de fortalecer os músculos. Os estudos mostraram que esse treinamento melhora a respiração, a capacidade para o esforço e a qualidade de vida. Atividades de treinamento respiratório, como a ioga e o tai chi chuan, também são benéficos.

Perda de Peso

A atividade física ajuda a reduzir o peso corporal, a manter a perda e atua no combate da obesidade. Os pesquisadores mostraram que as mulheres que se exercitam regularmente, sem modificação da dieta, perdem mais peso do que as mulheres menos ativas. Trinta minutos diários de atividade física moderada podem ser adequados para a manutenção da saúde cardiovascular, porém, não ajudam a prevenir o ganho de peso. A recomendação, para atingir esse objetivo, é de praticar 45 a60 minutos de atividade física por dia.
A perda significativa de peso requer a prática de atividade física e a restrição da ingestão calórica. Além disso, se o indivíduo praticar atividade física sem uma dieta adequada, a perda de peso será pequena, pois ocorrerá reposição da gordura por massa muscular. Todavia, o corpo terá um melhor tônus e será mais saudável.
As pessoas que se exercitam são mais aptas a se manter em um plano dietético. A atividade física melhora a sensação de bem-estar e substitui os hábitos sedentários que normalmente contribuem para uma alimentação inadequada. Além disso, o exercício físico pode atuar como um leve supressor de apetite.

Referências Bibliográficas
  1. The President’s Council on Physical Fitness and Sports. http://fitness.gov/, acessado em 17 de agosto de 2008.
  2. National Coalition for Promoting Physical Activity. http://www.ncppa.org/, acessado em 17 de agosto de 2008.
  3. Physical Activity Topics on Centers for Disease Control and Prevention (CDC).http://www.cdc.gov/nccdphp/dnpa/physical/index.htm, acessado em 17 de agosto de 2008.
Copyright © 2011 Bibliomed, Inc.                         01 de Setembro de 2011

Fonte: © Equipe editorial Bibliomed